Os Nossos Escritores

Luís Filipe Marcão

 

Luís Filipe Marcão é alentejano natural de Reguengos de Monsaraz, onde nasceu em 1956.

Foi professor e bancário ao mesmo tempo que se ocupava da escrita.

É membro da recente ASSESTA (associação de escritores do Alentejo).

Começou a publicar os seus primeiros versos na imprensa regional em 72.

Em 84, publica na área da poesia,”Poemas sem algemas” com António Margalha, a que se seguem; Mísseis da paz 1986, do Silêncio ao biombo das palavras 1993, Uma gaivota que debica a madrugada 2001 e no Remanso das palavras inquietas 2015.

Em prosa “Até à Lua Nova” 2012 e” retratos de vida” 2016, contos que refletem em muitas das suas páginas o Alentejo e suas gentes.

Participou nos encontros de poesia de Vila Viçosa em 1987 e no Outono Poético em Monsaraz em 1994,1995 e 1996.

Manteve durante dois anos as crónicas, “Dois dedos de escritas” na RC Alentejo e as “crónicas do alto da vila”.

Foi distinguido em vários certames literários, com a inscrição dos seus versos no grupo de premiados: Castro Verde 1 Prémio, Lisboa 3, Monsaraz 2, Vila Viçosa 3 menções honrosas.

“O trabalho de Luís Marcão, mostra-nos, mais do que um sentido definitivo de composição, um trajeto didático de questões poéticas” Antunes da Silva 1986.

Varanda do Alqueva, Hino ao Alentejo e , ao cair da tarde são modas emblemáticas que fazem parte do reportório do Grupo Coral da freguesia de Monsaraz.


http://www.facebook.com/luisfilipe.marcao

Bibliografia:

 

Retratos de vida

( 2016 )

 

Remanso das palavras inquietas
Hoje acordei tão poética
Que custei a afastar as metáforas
Para ficar assim de ombros nus.

Depois ergui-me
Apoiado em duas rimas
E parti madrugada fora
Cauteloso a saudar o dia
Num exílio de veros.

( 2015 )

 

Até à Lua Nova
Até à Lua Nova é um conjunto de estórias repletas de personagens tão ricas quanto a alma humana pode ser. Aí encontramos o senhor Jerónimo que procura dar volta às agruras da vida, a revolucionária Carlota de caracóis negros e tez morena, o João Valverde que prometera à Rosa uns lenços de seda. Nestes quadros da vida, para lá dos desenganos, dos impedimentos e das mágoas, há sempre uma Lua Nova favorável, uma promessa refeita, uma esperança renovada.
( 2012 )

 

Uma gaivota que debica a madrugada

( 2001 )

 

Do Silêncio ao biombo das palavras

( 1993 )

 

Mísseis da paz

( 1986 )

 

Poemas Sem Algemas

( 1984 )