Dora Nunes Gago
Dora Nunes Gago nasceu em S.Brás de Alportel a 20 de Junho de 1972. É Professora Auxiliar de Literatura no Departamento de Português da Universidade de Macau (China). Licenciada em Português e Francês, Mestre em Estudos Literários Comparados e Doutorada em Literaturas Românicas Comparadas, foi professora do ensino secundário, Leitora do Instituto Camões na Universidade da República Oriental do Uruguai (Montevideu, 2001/2002), investigadora de pós-doutoramento financiada pela FCT na Universidade de Aveiro (2009-2011) e “short term visiting post-doc” na Universidade de Massachusetts, Amherst, (Estados Unidos). Participou nas obras Contos Assesta e Alentejo Stories, tendo também colaboração dispersa na Imprensa regional no Alentejo e Algarve http://escritores.online/escritor/dora-nunes-gago/ |
| A matéria dos sonhos “... Poesia, quase toda, minimalista, que é como quem diz, escorreita, bem escovada, peneirada, ‘reduzida’ ao essencial, como tanta poesia oriental nos ensina como quem seduz… Gostei mesmo. Comovente, mas de pathos bem amarrado. Já bem clássica.”Eugénio Lisboa (escritor, professor universitário e crítico literário) 25 de Maio de 2015, publicado em: (Temas Originais 2015 ) |
| Travessias, Contos Migratórios “Numa era marcada pela globalização, pelas trocas capitalistas e por fluxos migratórios transnacionais, Dora Gago traz-nos um surpreendente e lúcido livro de contos com o título de Travessias. Contos Migratórios. Autora de cinco livros de ficção e um de poesia, este seu último, publicado em 2014, configura-se como um amplo mosaico geográfico abarcando três continentes. Decerto, estas viagens, migrações, transposições de fronteiras terão como fonte de inspiração elementos biográficos derivados das próprias travessias pessoais da autora. (Edições Esgotadas 2014 ) |
| As duas faces do dia A narrativa As Duas Faces do Dia (…) (2014), da autoria de Dora Gago, pode ser classificada como uma novela que se revela gradualmente como uma obra por camadas, ou seja, palimpséstica, como se de um mille-feuille se tratasse, em termos de forma e obviamente de conteúdo, forçando premeditada e estrategicamente o leitor a viajar entre duas narrativas biográficas ou percursos já conhecidos do leitor mais informado, o da vida-suicídio de Florbela Espanca e de Brígida rumo à vida, esse caminho sim desconhecido do leitor. Como é sabido, Florbela Espanca (…) suicidou-se, em Matosinhos, aos 36 anos de idade, em 8 Dezembro de 1930, data importante na acção da novela, como o leitor descobrirá. A representação dos dois percursos em ‘paralelo’ revela ser uma estratégia interessante, uma vez que é a narrativa dedicada a Florbela e aos seus pensamentos que atrasa o desenrolar do mini thriller que enriquece a obra(…)» (Rogério Miguel Puga, Prof, na Univ. Nova de Lisboa, artigo publicado na revista Desenredos http://desenredos.dominiotemporario.com/doc/24-Resenha-Puga-Dora.pdf (Chiado Editora 2014 ) |
| A oeste do Paraíso Num lar da terceira idade cruzam-se diversas vidas, histórias e emoções, entretecidas pelas linhas do passado, presente e futuro. O ponto de partida e título de cada uma das narrativas é um verso de alguns dos mais notáveis poetas portugueses. (Emooby 2012 ) |
| Imagens do estrangeiro no Diário de Miguel Torga O Diário de Miguel Torga constitui um manancial de referências e imagens do estrangeiro de onde emerge o múltiplo olhar do autor sobre os diversos espaços e tempos da dimensão humana, ao longo de sessenta e um anos de vida. (Fundação Calouste Gulbenkian/ FCT 2008 ) |
| A Sul da Escrita “Galardoado com o Prémio Nacional de Conto Manuel da Fonseca, A sul da escrita de Dora Nunes Gago, de 2007, faz jus ao patrono do Prémio: a escrita depurada e delicada é um hino à criação literária de autores nascidos no sul de Portugal, ao mesmo tempo que colhe a alma da terra exibindo-lhe as texturas, as melodias e os cheiros. Conto após conto, o leitor é envolvido em sinestesias que o catapultam para a única terra possível: a terra das casas brancas semeadas na planície tendo por tecto um azul infinito, das badaladas lânguidas dos sinos, do «canto trinado das cigarras», do «odor amarelecido do feno aquecido pelo sol quente», do amarelo odorífico das mimosas, do «cheiro forte da terra molhada e criadora». Teresa Sá Couto , “Canto do Sul”, publicado em http://comlivros-teresa.blogspot.pt/2009/08/canto-do-sul.html (Campo das Letras 2007 ) |
| Sete Histórias de Gatos Sete histórias infanto-juvenis de gatos com nomes famosos: Ulisses, Mozart, Sócrates, Minerva, Cleópatra, Penélope, Petrarca e Laura. (UNEAS 1ª ed 2004 - 2ª ed 2005 ) |
| Planície de Memória Poesia (Gazeta do Mundo de Língua Portuguesa 1997 ) |
| Publicou igualmente contos e poemas em livros colectivos/antologias (seleção): “O Ocaso da Vida”, in O País Invisível, Lisboa, Ed. Centro de Estudos Mário Cláudio, Entrevistas: http://jtm.com.mo/local/oasis-meio-cimento-nas-palavras-de-dora-nunes-gago/ http://jtm.com.mo/local/travessias-pelas-vivencias-exterior/ https://pontofinalmacau.wordpress.com/2014/01/30/as-duas-faces-de-uma-autora/ ( ) |